segunda-feira, 3 de agosto de 2009

REEXPLOSÃO DA BOLHA INTELECTUAL


O QUE É?
A reexplosão da bolha intelectual ocorre de tempos em tempos e como sempre, será puxada pela comunicação em geral. Onde já é perceptível uma consciência ainda oculta sobre as perguntas que, há muito, intrigam um contingente de pessoas:
· Por que falham os nossos intelectuais?
· Seria por impotência para reagir contra o imoral legalizado?
Há alguns anos, os intelectuais tinham uma forma fixa de proceder. Era charmoso que as cabeças pensantes se rotulassem de comunistas contrapondo ao capitalismo. Bater no corporativo governamental era outra moda que trazia dividendos para os ilustres das artes e escritas. Recebiam aplausos dos maiorais, os pseudofilósofos da comportada anarquia.
Hoje em dia, não existem mais os pontos fixos para desafogar as mágoas intelectuais. As referências são fluídas e amorfas, flutuam, escorregam e se locupletam. Quando mal se espera, o estado vira banco. Chamamos isso de ciência das adaptações constantes (Site: Raízes Flutuantes - desenvolvimento da capacidade de se sentir seguro em qualquer lugar)
No quesito próprio da comunicação, existe algo mais a se apurar, pois a fala dos intelectuais não atinge os comuns. Não cumpre o primordial objetivo de elucidar o homem para a vida.
Não se trata propriamente de erro, ensino ou educação, mas de alcance e reflexão. Imagina-se que um “produto intelectualizado” tenha alcance comunicativo universal. Mas no contexto de ser rápida, praticar a informação e ensinar, a comunicação fica prejudicada. O sistema desintegrado, um incentivo involuntário de antagonismos infrutíferos, tem dificuldades para interagir e corrigir outros corporativos.
Exemplos:
Na época do mensalão, não adiantou a imprensa ser rápida e presente. Não adiantou ensinar, porque o público que realmente decidiria a parada não entendera nada. A descoberta do “mensalão” foi uma sorte ainda não refletida e aproveitada.
Quantos esforços foram gastos para que os bandidos fossem excluídos pelos votos. Nada adiantou. O que fazer se o sistema de votação é a própria arapuca?
Nessa época de crise internacional devido à farra dos derivativos, as bolsas de valores ao invés de vítimas estão pagando a conta. Muitos enxergam os fatos como se quase tramados por elas.
No contexto das intocabilidades, a vergonha nacional precisa desatar o nó dos doze tiros corporativos que não podem mais reforçar a tese da legítima defesa, nem aceitar que operações como a Satiagraha continuem com trânsito livre entre “veias e tetas” da nossa inconsciência.
Dos holofotes aparecem os descuidos das “espertezas”.