Este texto foi extraído do Livro a Lógica Versus Emocional - Protocolado em 25/10/2002 na F B N - Fundação Biblioteca Nacional - Ministério da Cultura/ E D A - Escritório de Direitos Autorais. Tempo de escrita: out/1999 a out/2002.
“Não pode ser vista com treinamento montado em lógicas, principalmente aquelas que cultivam a mesmice dos correta e legalmente justos, satisfeitos com esse mundo de coisas prontas, onde predominam a insignificância do existir, a preguiça de pensar e desafiar a harmonia do que parece óbvio.
Não adianta ludibriar-se com uma falsa modéstia inspirada numa lógica autômata e clandestina, imposta para que direcione as suas alheias vontades planejadas e dirigidas pela mesmice dos corretamente justos.
Vivemos na imperfeição ética dos não éticos, planejada e assanhada pelo marketing traiçoeiro que ostenta a lógica como perfeição de vida, onde é proibido falar em DEUS e conseqüente sobre o amor.
Aquele que atrever é taxado como poeta utópico, louco e sonhador, sem chance de convivência entre os corretamente lógicos carneiros, consumidores das vontades alheias preconcebidas.
Se mesmo assim, a impetuosidade da ira não perceber o teu recado, não se afaste, permita-lhe apenas que note o seu olhar silencioso. A lógica inspira a ira quando é contestada. Mesmo com o silêncio.
Se JESUS retornasse à Terra, provavelmente, seria de novo escorraçado, crucificado e morto pela mesmice dos correta e legalmente justos. Todos satisfeitos com esse mundo de coisas prontas, onde predominam a insignificância do existir, a preguiça de pensar e desafiar a harmonia do que parece óbvio.
Através do sentido poético conseguimos explicar o que parecia impossível, com ele poupamos tempo e espaço. Mais vale uma franca metáfora que a teimosia lógica de exemplificar laconicamente um real incompleto.
Chacattis Tadadota
