quarta-feira, 23 de março de 2011

4.6 - DITADURA DO MERCADO FINANCEIRO E COMÉRCIO:


Também esse é um assunto de importância impar que, há mais tempo, estamos tratando na Coluna Editorial Prontanálise que faz o estudo da mente do mercado de ações.
A pergunta é a seguinte: O mercado de ações é realmente o precursor do futuro? 

Ou seja, como um ente divino, ele antecipa realmente o futuro ou tem que ser também enquadrado ou chamado as favas para se tornar uma parte integrante de todo o mercado formal.
Como se Deus o fosse, principalmente, o mercado de ações não desiste de ditar normas de como se deve fazer isso e aquilo, ora se beneficiando, ora julgando os fatos conforme as próprias conveniências de compra e venda, muitas vezes em prejuízo dos demais mercados.
Para quem desconhece a questão, o mercado foi o maior propagador da alavancagem dos famosos derivativos, foi o maior incentivador da  desregulamentação da livre iniciativa privada, empresário livre, roubo livre, governo sem controle e povo escandalosamente roubado.
Dentro dessa ditadura, encontram-se bem instaladas três subditaduras:
A primeira subditadura é do câmbio fictício que se apresenta de duas formas, uma incentivada pelos EUA que ao inundar o mercado de dólares, aumenta a cotação de outras moedas. A outra forma é a utilizada pela China que mantém sua moeda ficticiamente desvalorizada para também manter seus produtos competitivos em todos os mercados em que atua. Sim, provocando a quebra dos mercados internos dos países.
A segunda subditadura é formada pelos subsídios protecionistas dos países ditos desenvolvidos, que impõem verdadeiras barreiras alfandegárias aos produtos oriundos de países emergentes como o Brasil. Há quanto tempo o Brasil vem lutando na OMC para que produtos como açúcar, etanol, algodão, aço, laranja e outros mais, deixem de ser taxados covardemente por compradores como os EUA. Uma forma mesquinha de não reconhecer o status de quem merece.
A terceira subditadura ainda é esbanjada pelos agiotas internacionais, incluindo os bancos, financeiras e corretoras de diversos tipos. Formam os entes de mercado mais protegidos em qualquer país.
O Brasil que o diga, sofreu de mais quando foi por muito tempo refém de dívidas recheadas de juros, seguros e mais um monte de taxas comprometedoras ao seu livre desenvolvimento. A verdadeira volta ao colonialismo forçado pelos agiotas internacionais, corporativamente protegidos pelas suas leis internas e nos regulamentos dos organismos internacionais prontos para executar os devedores, tomando-lhes as terras, as florestas e os mares. O atrevimento chegou a tal ponto que a excelentíssima Senhora Margareth Thatcher chegou a mencionar que dívida se paga com terra.
4.7 - DITADURA DOS LEGISLATIVOS: Tomaremos o Brasil como exemplo e trataremos desse assunto nas postagens posteriores.
Chacattis Tadadota
Continua...