terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O GRITO DA VERDADE UM (b)

Todas essas incertezas quanto à existência ou não da verdade, seja até mesmo no choro de uma criança, só nos faz refletir que ela sempre aparece quando existe amor.
Há quem diga que a verdade também aparece junto com o sofrimento, quando para reconhecê-la, precisa-se de resignação para aturar e vencer a dor.
Nesses momentos críticos ela, a verdade, aparece desbancando tudo que insistia em camuflar o óbvio.
Muitos dizem que as verdades são efêmeras e que a ética se reproduz em outras, tudo dentro de uma mudança contínua onde as caracterizações são conseqüências de outras e que tudo se camufla para a formação de novas verdades.
Certo?
Não!
Isto não é certo porque o errado é que se camufla nas mentiras que se confrontam e se destroem cedendo lugar à verdade que nunca esteve camuflada.
Indestrutível e soberana ela se aflora pela própria incapacidade de sobrevivência das mentiras ou do irreal.
A verdade não precisa de grito contido, ela é o próprio grito estampado na lucidez que caracteriza a liberdade e ilumina o caminho de quem sempre teve o merecimento de encontrar a paz.
E o amor?
Para muitos a tendência de usar o amor como frente é sentir-se mais protegido, alguém que realizou algo num momento de emoção com o coração puro e suave e por isso pode ser perdoado. Porém,  só de pensar que muitos utilizam disso para camuflar as suas espertezas, não iríamos acreditar em mais nada.
Mesmo assim, tentamos, isso faz parte do homem, faz parte do amor.
Nós não sabemos se temos a perspicácia necessária para tentar explicar porque insistimos com a palavra AMOR e também não somos tão espertos assim a ponto de evitar todos os erros e sairmos ilesos de qualquer julgamento, só porque utilizamos, novamente, a palavra AMOR.
Chacattis Tadadota
Continua...