terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O GRITO DA VERDADE UM (a)


Este texto foi extraído do Livro 1 - A LÓGICA VERSUS O EMOCIONAL. Protocolado em 25/10/2002 na F B N - Fundação Biblioteca Nacional - Ministério da Cultura/ E D A - Escritório de Direitos Autorais. Tempo de escrita: out/1999 a out/2002.
Em todo conteúdo do PROJETO HOMEM MARKETING expresso nos livros, estaremos sempre que possível e às vezes, até com insistência, escrevendo a palavra AMOR.
Isso para uma mente desguarnecida pode significar que somos utópicos, eternos sonhadores perdidos dentro desse louco mundo ou fora do mundo louco que excluí os puros de coração.
A lógica bandida tentou preparar esse tal de mundo louco para esquecer de vez o AMOR, substituindo-o por um egocentrismo extravagante mascarado com uma forma efêmera de viver qualidade misturada com luxo, classe e elegância, tudo encoberto por uma educação treinada para tornar invisível as implosões de caráter individual e corporativo.
Ocorre que se esqueceram de combinar tudo com a VERDADE, a fiel guarda costa do AMOR.
A nossa identificação pode ser percebida não pela sagacidade dos traços aparentemente poéticos, mas talvez pela sutileza de chamar a atenção do leitor, para perceber a sua perspicácia de julgar se quereremos traduzir o que é ou parece com a verdade.
Não sejamos tão visionários ou malucos para querer achar que podemos explicar todas as verdades, ou melhor, talvez queiramos deixar que flua o grito da verdade.
Quando alguém sentir que pode distinguir a própria verdade, com certeza vai seguir em frente ou voltar, mas não vai arrepender-se de não ter ficado.
Quem fica não foi e não volta e pode ficar sem arrepender-se pelo simples fato de ter sentido que podia ficar.
Verdade, cada um tem a sua.
Quem quiser encontrar a própria verdade tem que superar os seus limites conhecidos e desconhecidos.
Quem quiser descobrir a sua real capacidade de superação, deve aproximar ou superar os próprios limites, não pelo simples fato de saber se pode, mas para avaliar a fronteira do seu estado de equilíbrio na hora que estiver tentando.
E isso é uma verdade. Assim como é o fato de encontrá-la e não saber o que fazer devido à falta de preparo para vê-la de perto.
O desconhecido do homem não permite que ele fique testando os seus limites, existe uma sensação de que alguma coisa está para desintegrar da nossa massa corporal.
Existe dentro de nós alguma coisa desconhecida da qual temos medo de aproximar. Parece algo, inconscientemente, proibido que não sabemos explicar.
Continua...