segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O COMBATE À CORRUPÇÃO ENRAIZADA NAS ENTRANHAS DA SOCIEDADE


O homem sempre encontra um senso corporativo que dê guarita para suas artimanhas e espertezas.
Como um ser capaz de sentir o amor pode cometer tantas atrocidades aos seus semelhantes?

O poder do fingimento humano e a sua eterna capacidade de ludibriação impuseram um irrecuperável prejuízo à vida, devido à insistência na sustentação inescrupulosa dos pilares do velho corporativismo em cima de fraudes e retrocessos protegidos por leis feitas por bandidos.

A esperteza naturalmente alimentada pela razão e inteligência, além de um diferencial pertinente à raça humana, é uma forma de compensação pelas debilidades do nosso corpo perante as intempéries do tempo e serve de proteção contra a destreza e força de outros animais.
As espertezas, quando bandidas, são as traições que impomos aos nossos semelhantes e os fluídos de destruição que ceifam as vidas de outros seres vivos.

Nós sabemos que os bandidos corporativos causam o mesmo estrago que o crime organizado.

Bandidos limpos e livres de qualquer suspeita, gente fina que freqüenta as nossas escolas, nos fazem companhia nos bancos das igrejas, entram nas nossas casas como autênticos representantes da mais alta estirpe da sociedade moderna.

Esses crápulas são iguais ou até piores que aqueles procurados pela justiça ou que cumprem penas nas penitenciárias.

Muitos dos nossos vizinhos e familiares, colegas sociais e profissionais todos polidos e educados, socialmente comportados e acima de qualquer suspeita, não passam de bandidos, lobos que usam a pele de carneiro e que choram, vibram e se sentam ao nosso lado nos bancos das igrejas e no íntimo dos nossos lares.
Chacattis Tadadota